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segunda-feira, 18 de março de 2013
Estagio Supervisionado Gestao Escolar
Estagio Supervisionado Gestao Escolar
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Revista Eletrônica Lato Sensu – Ano 3, nº1, março de 2008. ISSN 1980-6116 http://www.unicentro.br - Ciências Humanas
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO NA GESTÃO ESCOLAR: O TRABALHO ARTICULADOR DOS DIRETORES DAS ESCOLAS MUNICIPAIS
Margarete Klossowski Zanlorenço1 Marisa Schnekenberg2 RESUMO A implementação de uma gestão escolar participativa democrática, é hoje uma exigência da sociedade, que entende esta como um dos possíveis caminhos, para uma boa escola integrando seus alunos em uma sociedade mais democrática. Este artigo foi idealizado para caracterizar e analisar o desempenho da liderança dos gestores, buscando compreender como se desenvolve a organização escolar, o trabalho coletivo, a participação da comunidade e como se criam novas atitudes que estimulem o progresso, o desenvolvimento educacional e profissional em duas escolas da rede municipal de ensino de Irati. Isto foi visível em uma das escolas, sendo notável o grande comprometimento por toda a equipe. A pesquisa ocorreu por meio de aplicação de questionários em 02 escolas municipais de educação infantil e ensino fundamental de 1ª a 4ª séries, sendo uma composta por mais de 400 alunos e outra por 150. O gestor é aquele que desempenha seu trabalho buscando a coletividade, criando condições de confronto construtivo de idéias, desempenhando com SUMMARY The implementação of an administration school democratic participativa, is today a demand of the society, that understands this as one of the possible roads, for a good school integrating its students in a more democratic society. This article was idealized to characterize and to analyze the acting of the managers' leadership, looking for to understand as the school organization, the collective work, the community's participation is developed and as new attitudes are created that stimulate the progress, the educational and professional development in two schools of the municipal net of teaching of Irati. This was visible in one of the schools, being notable the...
Revista Eletrônica Lato Sensu – Ano 3, nº1, março de 2008. ISSN 1980-6116 http://www.unicentro.br - Ciências Humanas
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO NA GESTÃO ESCOLAR: O TRABALHO ARTICULADOR DOS DIRETORES DAS ESCOLAS MUNICIPAIS
Margarete Klossowski Zanlorenço1 Marisa Schnekenberg2 RESUMO A implementação de uma gestão escolar participativa democrática, é hoje uma exigência da sociedade, que entende esta como um dos possíveis caminhos, para uma boa escola integrando seus alunos em uma sociedade mais democrática. Este artigo foi idealizado para caracterizar e analisar o desempenho da liderança dos gestores, buscando compreender como se desenvolve a organização escolar, o trabalho coletivo, a participação da comunidade e como se criam novas atitudes que estimulem o progresso, o desenvolvimento educacional e profissional em duas escolas da rede municipal de ensino de Irati. Isto foi visível em uma das escolas, sendo notável o grande comprometimento por toda a equipe. A pesquisa ocorreu por meio de aplicação de questionários em 02 escolas municipais de educação infantil e ensino fundamental de 1ª a 4ª séries, sendo uma composta por mais de 400 alunos e outra por 150. O gestor é aquele que desempenha seu trabalho buscando a coletividade, criando condições de confronto construtivo de idéias, desempenhando com SUMMARY The implementação of an administration school democratic participativa, is today a demand of the society, that understands this as one of the possible roads, for a good school integrating its students in a more democratic society. This article was idealized to characterize and to analyze the acting of the managers' leadership, looking for to understand as the school organization, the collective work, the community's participation is developed and as new attitudes are created that stimulate the progress, the educational and professional development in two schools of the municipal net of teaching of Irati. This was visible in one of the schools, being notable the...
Relatório de Estágio em Gestão Escolar
RELATÓRIO DE GESTÃO ESCOLAR
UNIUBE UNIVERSIDADE DE UBERABA
MARIA DE FÁTIMA JARDIM FIEL
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: GESTÃO ESCOLAR
NOVO REPARTIMENTO - PA
2011
UNIUBE UNIVERSIDADE DE UBERABA
MARIA DE FATIMA JARDIM FIEL
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: GESTÃO ESCOLAR
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da Disciplina Estágio Supervisionado em Gestão Educacional, sob orientação do professor Ronaldo Meireles Martins
Curso: Pedagogia
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NOVO REPARTIMENTO-PA
2011
“A gestão escolar constitui uma dimensão e um enfoque de atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos sócio educacionais dos estabelecimentos de ensino orientadas para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar adequadamente os desafios da sociedade globalizada e da economia centrada no conhecimento." LUCK (2000).
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LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA
NOME: Escola Municipal Rei dos Reis
ENDEREÇO: Vila Novo Horizonte, Projeto de Assentamento Tuerê I.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
01 Diretora – Formação Superior
01 Coordenadora Pedagógica - Magistério
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Manhã: 7: 15h às 11h 30 min
Tarde: 13: 15h às 17h 30 min
Noite: 18:30h às 22h 30 min.
NÍVEIS DE ATENDIMENTO
Ensino Fundamental,
Educação de Jovens e Adultos, na modalidade Alfabetização,
Educação de Jovens e Adultos na modalidade Fundamental, (6º. Ao 9º. ano).
APRESENTAÇÃO
Este trabalho é o resultado decorrente do Estágio Curricular Supervisionado em Gestão. Durante o relato descreverei os aspectos observados durante esse período que com certeza, foi muito proveitoso pra mim.
Ao chegar à escola fui muito bem acolhida pela diretora e demais funcionários, pois já me conheciam de outros estágios. Apresentei a ela meus documentos e falei quais eram os meus propósitos, dando início assim, ao estágio de gestão.
Gestão Escolar é um assunto de grande importância para que tenhamos uma escola que atenda as modernas exigências de uma sociedade cada vez mais evoluída em termos de conhecimento, em que os avanços das telecomunicações, da informatização e descobertas científicas têm provocado mudanças rápidas e radicais, as quais a escola precisa acompanhar.
Embora tenha havido um grande progresso nas últimas décadas, o que poderia possibilitar uma vida digna para todos, ainda hoje boa parte da população mundial está excluída do crescimento científico e tecnológico. Pois esse conhecimento geralmente está sob o domínio das grandes potências, que ao invés de proporcionar o bem estar de todos, contribui para acentuar as diferenças e para destruir grande parte da natureza, causando danos irreparáveis no equilíbrio ecológico já tão frágil do nosso do planeta.
Ainda que o conhecimento tenha se tornado uma necessidade vital, nem todos os cidadãos estão tendo a possibilidade de acesso às informações atualizadas e nem estão conseguindo organizá-las de maneira adequada. É necessário se construir uma relação com o contexto, a partir do uso do conhecimento que o indivíduo já possui sobre o mundo.
Em meio a todas as mudanças a família também assume novas formas de organização e identidades, ainda não aceitas totalmente pela sociedade. A escola por sua vez amarga fracassos que tem levado a exclusão, grande parcela de alunos, pela ineficácia de seus métodos e também pela distância que apresenta em relação às reais e urgentes necessidades dos mesmos.
Para tanto é necessária uma nova escola, inclusiva e identificada com o processo de construção de uma vida digna para todos e de uma sociedade mais justa. Uma escola onde a prática pedagógica seja vista como prática de vida, de todos e com todos e permita dar significado as suas vidas, na tarefa de formar cidadãos e cidadãs que integrem e contribuam com sua comunidade.
Diante disso necessitamos cada vez mais de uma escola democrática, com profissionais verdadeiramente comprometidos com a aprendizagem significativa do educando, que sabe transformar as informações em saberes necessários à vida de seus alunos.
Para acompanhar tantas mudanças e exigências é urgente e imprescindível que a escola se modernize e agilize seus processos burocráticos e pedagógicos. Para isso é necessário que haja um bom planejamento de todas as atividades e uma constante pesquisa e aprimoramento, através de uma gestão democrática e com a participação de todos os segmentos da escola.
O envolvimento e diálogo com a comunidade, professores, funcionários, pais e alunos, precisa criar espaço e condições para discussão e troca de idéias, para que as ações sejam centradas nas reais necessidades da comunidade e em um ensino de qualidade.
Os resultados positivos de uma escola só são realmente garantidos, através de um trabalho COLETIVO, coordenado pela equipe diretiva e que envolva a todos: corpo administrativo, funcionários, professores, estudantes, Conselho Escolar, Grêmio estudantil e outras instituições que mantenham relação direta ou indireta com a escola. Pois a escola exerce um importante, estratégico e fundamental papel social, pois a mesma deve ser um agente transformador, que leva em conta as necessidades e carências do meio em que estiver inserida, sendo uma fonte de conhecimentos e informações para todos que nela buscam uma melhoria na qualidade de vida e um aperfeiçoamento como indivíduo e ser humano consciente.
O bom andamento das atividades escolares depende de manter as pessoas trabalhando satisfeitas e motivadas para que possam render o máximo!
PARA GESTÃO DE A AULA
Todas as decisões são tomadas depois de discutidas em equipe, em alguns casos é considerada a opinião dos coordenadores, mas geralmente são os professores que resolvem.
Os alunos têm direito de dar suas opiniões, muitas vezes até mesmo os conteúdos são selecionados a pedidos deles.
Observando os trabalhos feitos pelos alunos, percebemos que há criatividades de cada um, pois os mesmos são não são iguais. Os pais sempre estão na escola para saber como vão seus filhos e isso é tão importante, pois ajuda no aprendizado dos mesmos. Dificilmente há alguma confusão que precise a direção resolver. Pode- se notar também que os alunos têm liberdade de levantar pedir para ir ao banheiro a professora é firme, porém muito carinhosa e atenciosa sempre disposta a ajudar aqueles que precisam, esclarecendo as duvidas quando surgem.
PARA A COODERNAÇÃO PEDAGOGICA
Há uma relação de harmonia entre a direção escolar e a equipe de docente. Todos participam e expõe suas duvidas.
As relações interpessoais são democráticas não há quem manda e quem obedece, pois todos têm liberdade de dizer sim ou não.
Todas as decisões são tomadas coletivamente em reunião. Dificilmente há contratempo, porém se caso acontece todos são responsáveis, pois há um trabalho em equipe, não há culpados apontados e sim uma busca para resolver ou juntos decidem.
Quando há divisão de tarefas todos executam as tarefas igualmente. A direção dá total apoio para a formação continuada. Sempre que há cursos os professores participam.
PARA A DIREÇÃO
Sempre há reunião e havendo alguma decisão para ser tomada, são tomadas coletivamente. Todas as decisões são expostas, não há nada camuflada, tudo fica claro.
Todos os gastos são prestados contas e as notas ficam expostas no mural. As compras feitas com a verba da escola são prestadas contas do mesmo jeito.
Nem sempre a equipe participa dos trabalhos Pedagógicos, mas sempre que podem estão presentes.
Percebe-se que há parceria, pois todos trabalham em prol do aprendizado dos alunos, os docentes vêem em primeiro lugar em tudo que a escola realiza.
DESENVOLVIMENTO
As atividades de gestão, observadas e analisadas no presente estágio, foram muito interessantes e instrutivas, pude perceber claramente a distância entre o que está escrito na Proposta Pedagógica da escola e o que acontece na instituição no seu dia a dia.
Viabilizar a implementação da Proposta Pedagógica facilitando a efetiva participação do pessoal escolar na busca de soluções de problemas decorrentes do processo educacional; organizando as atividades do planejamento, coordenando sua elaboração, acompanhando, avaliando e controlando sua execução. Ele também tem a função de acompanhar o trabalho desenvolvido pelo pessoal que integra os diferentes núcleos, estabelecendo relações hierárquicas e níveis de competência, subordinação, assessoria e coordenação; propor, organizar, efetivar, acompanhar e avaliar cursos de formação continuada para todo o pessoal envolvido direta ou indiretamente no trabalho escolar, facilitando e incentivando o funcionamento das instituições auxiliares, participando do seu trabalho e de suas reuniões.
O Diretor também promove a integração entre escola, família e comunidade; assegura o cumprimento das diretrizes e normas propostas pelos órgãos competentes que integram a Secretaria Municipal da Educação. Também homologa a escolha dos professores, Tutores e dos integrantes do Conselho Diretivo.
É também função do Diretor zelar pelo cumprimento do Regimento Escolar; aprovar o Projeto Pedagógico e o Calendário Escolar; representar a escola em todas as solenidades cívicas, culturais, sociais para as quais for designado, convocado ou convidado; manter a Mantenedora informada sobre o funcionamento regular da escola e avaliar todos os funcionários e professores sob sua responsabilidade tendo como referência: a filosofia e os objetivos da escola.
Em seus eventuais impedimentos o Diretor poderá também ser substituído pelo coordenador Pedagógico ou por pessoa que componha a equipe, nessa ordem, desde que portadores da habilitação específica exigida para o exercício do cargo de Diretor de escola.
As funções do Coordenador Pedagógico são: Participar da elaboração do Plano Anual da Escola orientando as atividades de planejamento no aspecto curricular, garantindo a integração horizontal, vertical e global do currículo.
Elaborar a programação de atividades de sua área de atuação, assegurando a articulação com as demais programações do núcleo pedagógico;
Acompanhar e avaliar o desenvolvimento do currículo; Prestando assessoria técnico-pedagógica aos professores, visando assegurar eficiência de seu desempenho para melhoria dos padrões de ensino;
Oferecer subsídios para o planejamento do espaço físico da escola, orientando, coordenando, acompanhando e avaliando os planos de trabalho dos professores, visando assegurar eficiência de seu desempenho para melhoria dos padrões de ensino;
Orientar o planejamento das horas realizadas na escola, Coordenando a programação e execução das reuniões dos Conselhos, propor e acompanhar propostas de atividades para aprimoramento dos professores.
Durante o estágio observei que muitas vezes a coordenação da escola é vista pelos professores como se tivesse obrigação de resolver todos os seus problemas, ver material e estar o tempo todo a disposição para qualquer pedido ou encaminhamento que o próprio professor poderia resolver.
A escola conta com Serviço de Orientação Escolar com 02 professores formados em Psicologia, no turno da manhã e tarde, eles são bastante esforçados procuram resolver os problemas sempre que possível, enquanto realizei o estágio, percebi que eram muito solicitados.
CONCLUSÕES
O presente trabalho foi de suma importância, uma vez que nos deu a oportunidade de aprofundar-mos nossos conhecimentos em relação à competência e ações do gestor escolar frente à gestão democrática.
Administrar é executar bem suas incumbências e planejar para o futuro, assim como e principalmente apresentar um excelente nível de produção e, neste caso da gestão escolar, a produção do saber, através de um processo ensino aprendizado cotidiano com a realidade do aluno e do professor, e de todos os que atuam no sistema educacional.
Revela-se, na concepção de gestão democrática, um exercício ampliado de novas concepções assumidas no plano social, principalmente entre os segmentos populares que desejam maior presença nas decisões e elaboração de projetos sociais, tendo como objetivo a garantia de acesso a escola de qualidade a todos. Porém as propostas de participação popular no âmbito dos processos de gestão das instituições esbarram em alguns movimentos nas relações de poder que se expressam, influenciadas por condicionantes político-ideológicos que se contrapõem ao modelo proposto.
Visto que a escola é um espaço marcado por contradições, relações de poder favoráveis à manutenção dos valores hegemônicos, a busca de construção da gestão democrática perpassa por longos caminhos que precisam ser refletidos numa dimensão acadêmica favorável à sua compreensão. É impossível mudar a escola, promover a gestão democrática mediante discursos demagógicos e populistas, quando não é possível ainda alcançar um nível de conscientização do papel participativo dos sujeitos e seu comprometimento com o processo de mudanças.
É de fundamental importância que se estabeleça a articulação entre a escola e a comunidade que a serve, pois a escola não é um órgão isolado e suas ações devem estar voltadas para as necessidades comunitárias com muito trabalho, dedicação, participação para se chegar ao objetivo da educação que é promover o homem dentro de seu contexto social e político.
Ao longo deste estudo percebemos a importância e a necessidade de se construir coletivamente um projeto pedagógico da escola. Todos devem entender que a gestão democrática é sinônima de projeto coletivo, que só pode ser viabilizado se o conjunto de todos os grupos que lidam com a educação-governo, escolar e sociedade – estiverem dispostos a participar de forma compartilhada, pois ela é materializada a partir de duas concepções: a de que é composta pela responsabilidade coletiva; e a de que depende da vontade individual de transformar a própria consciência, autocrítica e humildade para aceitar a diferença como condição para o diálogo em conjunto.
Entende-se que foi a partir da Lei 9.394/96, art.12, inciso I, de Diretrizes e Bases da Educação, que possibilitou certa autonomia da escola para criar o seu projeto pedagógico. Com vistas à melhoria a qualidade do ensino.
Em função disso, nós profissionais atuantes, compreendemos que somente a organização, a participação e as modificações no interior da escola, vinculada ao processo de uma gestão democrática, e que atenderá as perspectivas e desejar da maioria da população articuladas no projeto pedagógico.
É com esse sentido de comprometimento que nos deixa esperançosos e compromissados com a transformação da prática educativa atual, para que resulte no crescimento do homem nos vários aspectos que compõem, para que possa intervir na realidade vigente.
Para que a escola democrática saia do papel e passe para uma prática faz-se necessário apontar caminhos que possibilitem a ampliação da teoria em cima da prática realista.
- A comunidade deve ser participativa na escola, isto é, não se omitir em fazer colocações ou dar opiniões, que devem ser aceitas, tão logo tenha fundamentos, sejam teóricas ou práticas.
- A administração escolar deve ser feita de forma que todos se sintam à vontade a participar, pois uma administração autoritária vai de encontro com a democracia escolar.
- O educador deve estar sempre em constante busca pelo aprimoramento de seus conhecimentos, para que possa atuar com segurança favorecendo um ensino-aprendizado de qualidade.
- Para que a gestão democrática se efetive nas escolas públicas é necessária antes de tudo uma conscientização de toda a comunidade escolar, a respeito do que é e como se faz gestão democrática.
Concluímos que apesar das dificuldades impostas ao processo de gestão democrática, é possível se construir um ambiente em que cada membro da comunidade educacional sinta-se parte importante do mesmo. Através da ação verdadeiramente político-pedagógica do gestor escolar, atuando como um incentivador, um líder democrático que ouve que dá oportunidade a todos os componentes de opinarem e decidirem as soluções adequadas às problemáticas surgidas, pois ao assumir o cargo deve ter a consciência de que a educação brasileira sofre com os mais diversos problemas e carências, portanto tem o dever de realizar uma ação comprometida, crítica e, acima de tudo, democrática na escola.
EVENTOS
Tive o privilégio de acompanhar alguns dos eventos realizados na escola.
No dia 22 de agosto a escola comemorou o Folclore teve algumas apresentações com: teatro com fantoche, danças típicas da região e outras. No dia 21 de setembro foi comemorado o dia da árvore na qual os alunos fizeram poesias, dramatizações e paródias. Também no dia 07 de setembro a escola participou do desfile Cívico com o tema “Os Três Períodos da Historia”
Em todos os eventos pode- se observar que todos participaram e interagiram-se de forma amigável e comprometidos. E em todos os momentos os alunos e sua aprendizagem vêm em primeiro lugar.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
DALMAS, Ângelo. Planejamento participativo na escola: Elaboração e avaliação.
Petropólis, RJ, 1994.
FAVERO, Irmã Maria Leônida. “A educação libertadora no cotidiano da escolaFERREIRA, Syria Carapeto (org.). Gestão da Educação; Impasses, Perspectivas e Compromissos. Cortez: S.P: 2000
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Tradução de Moacir Gadotti e Lilian Lopes
Martins. RJ: Paz e Terra – 1983 - 12º ed.
LUDKE, Marly, MENGA, André. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas.
ANEXOS
domingo, 10 de março de 2013
sábado, 9 de março de 2013
Meio Ambiente e Sustentabilidade
Nunca antes se debateu tanto sobre o meio ambiente esustentabilidade. As graves alterações climáticas, as crises no fornecimento de água devido a falta de chuva e da destruição dos mananciais e a constatação clara e cristalina de que, se não fizermos nada para mudar, o planeta será alterado de tal forma que a vida como a conhecemos deixará de existir.
Cientistas, pesquisadores amadores e membros de organizações não governamentais se unem, ao redor do planeta, para discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução definitiva ou, pelo menos, encontrar um ponto de equilíbrio que desacelere a destruição que experimentamos nos dias atuais. A conclusão, praticamente unânime, é de que políticas que visem aconservação do meio ambiente e a sustentabilidade de projetos econômicos de qualquer natureza deve sempre ser a idéia principal e a meta a ser alcançada para qualquer governante.
Em paralelo as ações governamentais, todos os cidadãos devem ser constantemente instruídos e chamados à razão para os perigos ocultos nas intervenções mais inocentes que realizam no meio ambiente a sua volta; e para a adoção de práticas que garantam a sustentabilidade de todos os seus atos e ações. Destinar corretamente os resíduos domésticos; a proteção dos mananciais que se encontrem em áreas urbanas e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da sustentabilidade em cada família.
Assim, reduzindo-se os desperdícios, os despejos de esgoto doméstico nos rios e as demais práticas ambientais irresponsáveis; os danos causados ao meio ambiente serão drasticamente minimizados e a sustentabilidade dos assentamentos humanos e atividades econômicas de qualquer natureza estará assegurada.
Estimular o plantio de árvores, a reciclagem de lixo, a coleta seletiva, o aproveitamento de partes normalmente descartadas dos alimentos como cascas, folhas e talos; assim como o desenvolvimento de cursos, palestras e estudos que informem e orientem todos os cidadãos para a importância da participação e do engajamento nesses projetos e nessas soluções simples para fomentar a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente.
Uma medida bem interessante é ensinar cada família a calcular sua influência negativa sobre o meio ambiente (suas emissões) e orientá-las a proceder de forma a neutralizá-las; garantindo a sustentabilidade da família e contribuindo enormemente para a conservação do meio ambiente em que vivem. Mas, como se faz par calcular essas emissões? Na verdade é uma conta bem simples; basta calcular a energia elétrica consumida pela família; o número de carros e outros veículos que ela utilize e a forma como o faz e os resíduos que ela produza. A partir daí; cada família poderá dar a sua contribuição para promover práticas e procedimentos que garantam a devolução à natureza de tudo o que usaram e, com essa ação, gerar novas oportunidades de redá e de bem estar social para sua própria comunidade.
O mais importante de tudo é educar e fazer com que o cidadão comum entenda que tudo o que ele faz ou fará; gerará um impacto no meio ambiente que o cerca. E que só com práticas e ações que visem a sustentabilidade dessas práticas; estará garantindo uma vida melhor e mais satisfatória, para ela mesma, e para as gerações futuras.
Certamente você já ouviu essas palavras diversas vezes. Mas, você sabe o que elas realmente significam? Sustentabilidade é um conceito que vem tomando força nos últimos anos. O ser humano sempre vem explorando o mundo em que vive e extraindo dele tudo o que precisa para sobreviver. Mas, nos últimos séculos, ele vem tirando muito mais do que realmente precisaria e o pior; vêm jogando no planeta os mais diversos tipos de veneno e de resíduos perigosos frutos de suas atividades econômicas.
É mais ou menos como se você jogasse veneno na comida que você tem em casa ou na água que você bebe. Mesmo que fosse um pouquinho de cada vez, uma hora ou outra você acabaria morrendo. E é exatamente isso que o ser humano estranhamente vem fazendo com o planeta em que vive e do qual depende inteiramente. Algo que, se analisarmos muito bem; veremos que é um comportamento totalmente louco e suicida. Para termos um planeta sustentável é necessária uma mudança de postura.
Mesmo que as pessoas desejem consumir cada vez mais e mais; o planeta começou a dar recados cada vez mais óbvios de que não suportaria esse ritmo de consumo e de degradação dos recursos naturais por muito mais tempo. Cataclismas de toda ordem começaram a acontecer ao redor do mundo e sinais evidentes de desgaste e de alterações climáticas perigosas acenderam as luzes vermelhas de perigo nas mentes dos cientistas.
Por sua vez, esses cientistas, começaram a falar e a mostrar que se a humanidade continuasse com a sua loucura consumista, nosso planeta não duraria por muito mais tempo ou acabaria por expulsar nossa forma de vida como se fosse uma doença. Assim, essas vozes começaram a encontrar eco entre membros influentes da sociedade e até entre pessoas comuns. Com isso, a idéia de que deveríamos cuidar melhor da dádiva que recebemos, ou seja ter um planeta sustentável, e a constatação óbvia de que temos apenas um planeta e que devemos poupar nossos recursos naturais usando-os com mais racionalidade tomou forma.
Nascia assim o conceito de Planeta Sustentável. Um conjunto de práticas, procedimentos e formas de agir que permitam que os recursos naturais se renovem ou que durem por muitas e muitas gerações. Dando a possibilidade de nossa espécie viver por mais tempo e garantir que haverá a esperança de que um dia; poderemos evoluir o suficiente para alcançar as estrelas em busca de mais recursos.
Assim, planeta sustentável é muito mais do que um simples conceito bonitinho ou voltado para pessoas “cabeça” ou para ativistas do meio ambiente. É pura questão de sobrevivência. Garantir que um planeta mais sustentável seja uma realidade, pessoas; governos e empresas devem unir esforços para aprender e aplicar essas técnicas e procedimentos desenvolvidos, ao longo desse aprendizado, para garantir a continuidade da vida em nossa maravilhosa bola azul.
E garantir o uso racional dos recursos naturais de nosso planeta para que seja um planeta sustentável, não é nada complexo e nem precisa de recursos pesados. Basta usar as fontes de energia de forma mais racional e econômica; usar e reutilizar a água da chuva; tratar nossos resíduos e esgotos de forma adequada e completamente e promover uma convivência mais harmônica entre os diversos grupos humanos que compartilham nosso mundo.
Sustentabilidade – Pequenas Atitudes Podem Fazer a Diferença
Nos últimos anos o termo Sustentabilidade cada vez mais, vem ganhando espaço na mídia, chamado a nossa atenção para que tomemos consciência de que somos responsáveis pelo que está acontecendo com o nosso planeta e consequentemente por nossa vida.
Ser uma pessoa sustentável é estar constantemente provendo o melhor para você, para as outras pessoas e para o meio ambiente, não só para o momento presente e sim visando o futuro.
No nosso dia a dia será que estamos sendo sustentáveis?
Se não estamos, podemos começar com pequenas e simples atitudes, que farão uma grande diferença para meio ambiente como diminuir ou até banir de vez o uso de sacola plástica. Para isso, basta guardar os objetos da compra em sua bolsa ou levar de casa uma sacola de tecidos ou de qualquer outro material que caiba o que você pretende comprar.
Também é importante fechar bem as torneiras e não usar além do tempo necessário a água em sua higiene pessoal, evitar o máximo que puder o uso de detergentes e produtos químicos na limpeza de casa e definir o dia ou os dias para lavagem de roupas, isso poupará desperdício de água. Além disso, a água da lavagem de roupa poderá ser aproveitada para lavar quintal ou frente de casa.
Evite lavar as calçadas, separe os objetos recicláveis dos não recicláveis. Nunca jogue nenhum tipo de lixo na rua, lugar de lixo é no lixo.
Trocar as lâmpadas comuns pelas lâmpadas fluorescentes mais compactas também ajuda muito a economizar energia e preservar o ambiente. Não deixe as lâmpadas acessas sem necessidade. Mantenha fora das tomadas os eletrodomésticos após usá-los.
Deixe sempre o carro em casa quando tiver que ir a lugar perto de sua casa, for caminhando a pé ou de bicicleta é além de tudo muito mais saudável. Outra forma de ajudar é combinar com os amigos e fazer rodízio com os carros para ir ao trabalho, escola, ou levar os filhos para escola ou passeio. Se isso não for possível use sempre que puder os transportes coletivos.
Ensine as crianças o quanto é importante cuidar da natureza e incentive seus vizinhos a terem os mesmos cuidados que você está tendo.
Não provoque queimadas.
Se ficar hospedado em hotéis, deixe claro que não precisa trocar as suas roupas de cama e banho todos os dias. Se não fazemos isto em casa porque tem que ser feito lá?
É simples e fácil ser uma pessoa sustentável, basta agir com coerência e ter consciência de que as atitudes embora pareçam pequeninas são importantíssimas no processo de socorro a todos os seres vivos desse planeta. Vale sempre lembrar que a possibilidade de alcaçarmos o desenvolvimento sustentável depende de cada um de nós.
Como Garantir a Sustentabilidade Ambiental?
Uma pergunta assalta e perturba muitos cidadãos conscientes, autoridades preocupadas com a situação do meio ambiente e as organizações que militam na área: Como garantir asustentabilidade ambiental nas grandes cidades?
A resposta a essa pergunta atinge um caráter de urgência quando percebemos claramente os sinais de degradação e constatamos que o planeta sente, como nunca, o impacto do peso da vida humana e das ações predatórias longamente praticadas por nós. Manter as bases da economia e o estilo de vida das populações urbanas nos níveis atuais; onde o consumismo desenfreado e o descarte de grandes quantidades de materiais tóxicos e lixo é praticamente a ordem reinante e a lógica por trás de quaisquer ações humanas. Cedo ou tarde, os impactos desse modo de vida se tornarão irreversíveis e populações inteiras sentirão a mão pesada da natureza sobre suas vidas. Vencer as resistências locais e as políticas tradicionalmente aceitas como verdades absolutas; é a missão do novo pensamento que deve se espalhar e dominar as mentes e os corações dos “novos políticos” e do “novo cidadão”.
A grande realidade; é que para garantir a sustentabilidade ambiental nas grandes cidades, devemos praticamente abandonar o modo de vida que experimentamos até hoje e criar devida consciência nas massas e na classe dirigente de que a exploração desenfreada do meio ambiente só levará a destruição do planeta. Num sistema insustentável de produção, os recursos naturais planetários seriam exauridos muito rapidamente e proporcionariam problemas gravíssimos que seriam sentidos com um impacto devastados nos grandes aglomerados urbanos.
Fazer com que a aplicação de políticas garantidoras da sustentabilidade ambiental nas grandes cidades, representa uma realidade em que se leva em consideração à capacidade de reposição que o planeta tem de seus recursos e, ao mesmo tempo, manter medidas que permitam uma maior justiça social. As mudanças que já foram sentidas devem ser estimuladas e seus reflexos plenamente positivos em uma escala pequena; devem servir de exemplo para que nações e governos menores comecem a implementá-las e a sentir seus reflexos cada vez mais intensamente. Conseguir alterar as relações de consumo e educar a população para o real significado das políticas de conservação do meio ambiente pode ser a única forma de garantir a sustentabilidade ambiental de forma efetiva e com resultados em médio e longo prazo.
Fazer com que nossas populações questionem o seu modo de vida e fazê-las entender que se os recursos do planeta não tiverem “a oportunidade” de renovarem-se e de sustentarem-se sob a pressão de uma demanda constante de consumo exacerbado, a vida no planeta como a conhecemos acabará de forma dramática e somente através desse processo de conscientização poderemos garantir a sustentabilidade ambiental. O colapso das grandes cidades e os conflitos sociais e entre países serão inevitáveis e de proporções apocalípticas. Sendo os “vitoriosos” sobreviventes herdeiros de uma terra exaurida e devastada; incapaz de sustentar a vida e inútil para qualquer um de nós; ricos ou pobres.
Um dado estatístico pode corroborar muito bem essas relações problemáticas e perigosas entre populações urbanas e recursos naturais. Basta saber que para sustentar apenas um quarto da população mundial que habita nos países ricos, são necessários três quartos de todos os recursos naturais do planeta. Por essa simples constatação; pode-se perceber claramente que será impossível fornecer os recursos necessários para que todos os seres humanos possam atingir um padrão de vida razoável no ritmo de consumo atual. Somente com o desenvolvimento sustentável será possível garantir a sustentabilidade ambiental e com isso podermos reverter nossa atual situação.
Pense nisso.
O que é Arquitetura Sustentável?
Segundo a Wikipédia, é considerada arquitetura sustentável toda forma de arquitetura que leva em consideração formas de prevenir o impacto ambiental que uma construção pode gerar.
Surgida pelos anos de 1970, a arquitetura sustentávelpreconiza que uma construção deve alterar minimamente o meio ambiente em que está inserida. Utilizando a maior quantidade possível de elementos de origem natural e garantindo um aproveitamento racional dos recursos necessários para iluminar e ventilar os ambientes; de forma a reduzir os desperdícios nessas áreas. Além disso, a arquitetura sustentável deve preocupar-se com o uso de materiais certificados e que venham de fornecedores legalmente estabelecidos e que professem as mesmas crenças em relação a diminuição dos impactos ambientais e das emissões de gases poluentes. É também freqüente o uso de materiais considerados ecologicamente correto como os reciclados ou os oriundos de projetos sociais. Depois de tudo; ainda há um estudo detalhado de como se portará a construção e de como serão tratados os resíduos gerados por ela; de forma a não afetar (ou reduzir drasticamente esse efeito) no ambiente que circunda o imóvel.
Através desses cuidados, a arquitetura sustentável procura elaborar prédios que sejam cada vez mais eficientes energeticamente. Assim, não é incomum a utilização de materiais alternativos e totalmente diferenciados do que se encontraria numa construção “não sustentável” nas áreas de iluminação e ventilação do prédio. A energia solar ou a eólica, dependendo da localidade em que se encontra a obra, são freqüentemente adotadas como formas limpas e de emissão praticamente zero; podendo assumir parte ou a totalidade da responsabilidade por esses itens.
Um cuidado especial é dado ao posicionamento da casa e a disposição das janelas conforme o deslocamento do sol no horizonte e a direção do vento. O uso de vidros duplos é também um aliado importante para garantir que a casa seja bem iluminada ao longo do dia pela luz do sol sem, no entanto, permitir que o calor se instale. Esse procedimento é responsável por uma economia enorme de energia que seria gasta na iluminação e na refrigeração desses lugares.
Outro item importante para a arquitetura sustentável é a utilização racional da água nos empreendimentos. Uma questão definida como básica, é o aproveitamento da água da chuva para regar plantas e jardins; lavar as áreas externas e ser usada nas descargas sanitárias. Desta forma, a economia de água é absurda e pode chegar até a trinta por cento em relação a uma construção “normal”.
A arquitetura sustentável também tem profunda preocupação com o destino correto dos resíduos gerados na própria obra. Para isso, preconiza que os entulhos oriundos da construção podem ser usados como aterros; na fabricação de tijolos e o restante pode ser reciclado de várias outras formas e aplicado de inúmeras maneiras diferentes. Reduzindo os custos e a necessidade de descarte desses resíduos nos aterros sanitários (ou até pior; de forma errada e perigosa para o meio ambiente).
Seguindo todos os parâmetros e mantendo-se dentro das especificações da arquitetura sustentável, os prédios são avaliados e recebem um selo de acordo com os parâmetros de sustentabilidade adotados na construção. Desta forma, valoriza-se o imóvel e garante-se uma vida plena e menos estressante para toda uma comunidade. Tudo isso, graças à arquitetura sustentável.
É mesmo uma pena que essas boas práticas não sejam obrigatórias em nosso país.
Sustentabilidade Social Também é Fundamental
Nunca se falou tanto em sustentabilidade e em meio ambiente como nos dias de hoje. E é mesmo importante que as pessoas compreendam que a importância de se conservar os recursos naturais e levar uma vida mais condizente com a capacidade de produção e renovação dos recursos planetários é nossa única chance de continuarmos ainda por um longo tempo por aqui. Contudo, o que muitos esquecem é de que nada adianta um meio ambiente cuidado e vigiado; bem como empreendimentos voltados para a preservação ambientale para a sustentabilidade, se não forem observadas a manutenção e o oferecimento das condições mais básicas de vida para as populações inseridas no contexto desse mesmo meio ambiente.
Para isso, a necessidade de ampliar-se a sustentabilidade ambiental para que alcançasse também as pessoas; deu surgimento ao termo sustentabilidade social. Sim, porque da mesma forma que é necessário preservar os recursos ambientais de uma determinada região; é necessário que as pessoas que nela vivem o façam de forma completa e satisfatória. Desta forma, os habitantes locais serão muito mais facilmente permeáveis às idéias conservacionistas e se dedicarão com muito mais afinco a conservação e a evolução de comportamentos e tradições mais responsáveis em relação ao meio ambiente que as cerca. Pois onde há miséria; carências de toda espécie; pobreza extrema e a falta das mais básicas condições de vida; é impossível exigir-se, ou sequer sonhar, que as pessoas envolvidas nesse mar de carências se preocupem com a preservação do que quer que seja. Afinal de contas; ninguém pode se preocupar com o perigo de extinção do pássaro “negro de quatro olhos”; enquanto morre de fome a míngua e o pássaro dá um “caldo gostoso”.
Por isso, todo o planejamento para tornar um determinado empreendimento sustentável deve, antes de qualquer coisa, levar em consideração a aplicação da sustentabilidade social. Perceber a importância desse fator e desse imperativo, é a diferença entre o sucesso e o fracasso de quaisquer políticas ambientais que se deseje implantar. E compreender o quão difícil é preocupar-se com o ambiente e com a conservação da natureza enquanto se morre de fome; caminha-se no esgoto e bebe-se da água mais poluída possível; é a chave para o sucesso desses projetos. Assim, a sustentabilidade social deve preceder qualquer outra prática.
No entanto, nem sempre é assim que acontece. Muitos governos e empresas jogam determinações para serem cumpridas de “cima para baixo” e sem entender a realidade que aflige determinado grupo humano. Um exemplo bem claro disso é o que ocorre na Amazônia. Proíbem-se as madeireiras e se deseja combater a exploração ilegal do lugar. Contudo, não se criam oportunidades de emprego e renda nas cidades que estão as margens da floresta e, muito menos, nas que estão localizadas dentro dessas áreas. O resultado é líquido e certo: Entre morrer de fome e deixar a floresta vicejar ou aceitar o emprego na madeireira; botar as árvores a baixo e ir dormir todos os dias com a barriga cheia e aquecida; qual opção você escolheria? E é exatamente o que ocorre por lá. O povo inverteu a “ordem natural das coisas” e aliou-se aos criminosos; pois eles são a sua única fonte de renda e de sustento no meio da selva. Quando chegam os órgãos governamentais de meio ambiente e combatem as madeireiras; eles é que são considerados os inimigos.
Se os preceitos de sustentabilidade social tivessem sido aplicados por lá; a história com toda a certeza seria muito diferente e o governo federal teria o apoio quase total dos moradores e habitantes daquela região.
Essa é a importância e a relevância que deve ser dada e a urgência com que esse conceito deve ser debatido e introduzido o mais rapidamente possível em todas as deliberações que tenham o tema sustentabilidade como pauta.
Sustentabilidade social é; e sempre será o início de qualquer projeto de sustentabilidade econômica ou ambiental que se preze.
Os Caminhos da Sustentabilidade
Hoje vivemos uma sucessão de catástrofes naturais estranhas e inusitadas como nunca antes foram vistas em nosso planeta. Montanhas enterradas por séculos na neve e no gelo, começam a mostrar suas encostas nuas. Geleiras milenares desaparecem aceleradamente sem que se possa fazer nada e nem se medir as conseqüências. Furações no Atlântico Sul, tornados cada vez mais freqüentes e violentos; secas e enchentes em áreas que antes não sofriam com esses males, pragas de insetos; de roedores e de organismos microscópicos que se reproduzem fora de controle.
Todos esses acontecimentos refletem uma única coisa: Desequilíbrio.
O homem moderno destrói e influencia o meio ambienteque o cerca como nunca. E as conseqüências desses atos podem levar até mesmo a inviabilização da vida, como a conhecemos, em nosso planeta. Felizmente, a aparente aniquilação iminente fez com que os seres humanos acordassem e descobrissem que somente a convivência sustentável com o ambiente que os cerca é a chave para a sobrevivência de nossa espécie. Nunca antes se falou tanto em sustentabilidade quanto antes. Da mesma forma que nunca se tentou seguir e estudar formas de encontrar os caminhos da sustentabilidade e harmonizar nossa existência com as necessidades de preservação do meio ambiente.
É crescente o número de pessoas, em todo mundo, que passaram a exigir uma postura mais ativa por parte das autoridades de seus países em relação às políticas relativas ao meio ambiente e a exploração de seus recursos naturais e a ocupação mais racional das áreas urbanas. Da mesma forma, cientistas, estudiosos e pessoas ligadas ao meio ambiente reúnem-se em fóruns, debates e conferências onde se procura demarcar claramente técnicas, formas e diretrizes para que se assegure a descoberta para implementação de políticas que definam claramente quais os caminhos da ecologia e sustentabilidade cada nação deve tomar de acordo com o seu grau de desenvolvimento tecnológico, características populacionais e a forma como exploram seus recursos naturais. Avaliando e estabelecendo, caminhos para um futuro sustentável e pleno para todos os habitantes de nosso planeta.
Autoridades governamentais, organismos internacionais como a O.N.U.; além de ONG’s e entidades particulares, todos estão empenhados em estabelecer e encontrar metas e caminhos viáveis para que qualquer governo possa implementar as políticas que melhor se adaptarão a cada país e a suas particularidades. Aprofundando a troca de experiências e estabelecendo sempre um debate em todos os níveis do conhecimento humano.
É importante entender que a busca por caminhos da sustentabilidade global, passam antes de qualquer coisa, pela busca da sustentabilidade individual. Pois, cada um como indivíduo pode combater ao lado das forças que desejam proporcionar uma melhor qualidade de vida para o futuro da humanidade. Cidades que tratam seus efluentes e resíduos, empresas que evitam o desperdício de energia e recursos e pessoas que vivem atentas para o modo como interferem na natureza e no meio ambiente que as cercam. Essas são as formas para encontrar os caminhos da sustentabilidade e para manter nosso planeta com capacidade de sustentar a vida por muitas e muitas gerações ainda.
Como Aplicar a Sustentabilidade em Casa?
O termo sustentabilidade nunca foi tão falado quanto nos dias atuais. Com os problemas provocados pelas mudanças climáticas aumentando em toda parte do planeta, as pessoas começaram a se interessar mais e mais pelo assunto e a mídia, cumprindo o seu papel, passou a dar destaque a inúmeras iniciativas ligadas a essa nova forma de trabalhar a relação entre o homem e suas necessidades e o meio ambiente que provém os meios necessários ao seu sustento e a manutenção de nossas vidas.
Com isso, um número crescente de pessoas começou a se interessar pela adoção das práticas e por viverem de acordo com os preceitos preconizados pelasustentabilidade. Contudo, uma questão fundamental se fez presente e representou um desafio para muitas dessas pessoas: Como aplicar a sustentabilidade em casa? Como reduzir algo tão “estranho” e “intangível” para a maioria das pessoas como as emissões de carbono e os danos provocados, pelo nosso modo de vida, ao meio ambiente?
Tão incrível como os próprios conceitos da sustentabilidade, essa aplicação revelou-se espantosamente simples e estava ao alcance de qualquer pessoa de qualquer classe social. E, o mais surpreendente; é que sequer representava uma dificuldade de vida ou uma alteração muito traumática no modo de vida de cada uma das famílias interessadas nas “boas novas” da sustentabilidade.
As “novas atitudes”, atitudes sustentáveis, além de socialmente mais aceitáveis e responsáveis; mostraram-se claramente economicamente viáveis e passaram a provocar interesse também fora do círculo inicial dos “verdes” e dos “antenados”. A possibilidade de economizar recursos e, em paralelo, economizar uma boa parte do dinheiro necessário para custear as despesas do lar; fez com que muito mais pessoas abraçassem umaforma sustentável de viver.
Então, como aplicar a sustentabilidade em casa? Na verdade é simples; você pode promover o ensino da cultura sustentável entre familiares, amigos e vizinho. Pode trabalhar de uma forma mais sustentável desde a construção ou da reforma de sua própria casa economizando recursos como água e energia e utilizando-se de material de construção certificado e oriundo de empresas que tenham uma postura sustentável também.
Use móveis verdes, móveis construídos com madeira reciclada ou em madeira maciça oriunda de reflorestamentos ou com extração certificada e garantia de origem. Trate seu esgoto corretamente. Não queime lixo ou outros detritos. Recicle o lixo orgânico transformando-o em adubo e a parte não orgânica no que for possível. Caso seja uma boa opção; capte a água da chuva e utilize-a para a limpeza; para descarga em vasos sanitários e para coisas onde o uso da água potável represente um desperdício. Use produtos de limpeza menos agressivos e totalmente biodegradáveis. Jamais jogue lixo nas ruas ou em locais impróprios. Desligue as luzes ao sair do ambiente iluminado. Tome banho com o chuveiro elétrico na posição “verão”. Não escove os dentes, barbeie-se ou lave roupas com a torneira aberta nos momentos em que a água não é necessária. Use menos ar condicionado e abra a geladeira apenas quando souber o que vai apanhar em seu interior.
São coisas simples e fáceis que qualquer pessoa pode fazer. Gestos que proporcionam as famílias uma enorme economia e possibilitam ao planeta um tempo precioso para que se recupere dos danos que nós mesmos provocamos.
Conheça atitudes diárias que podem mudar o mundo
Com a crescente preocupação com a preservação do planeta, muitas pessoas têm procurado adotar pequenas atitudes no dia a dia que podem fazer diferença na sustentabilidade. Recentemente, uma atitude com esse objetivo tem gerado polêmica: a proibição do uso de sacolas plásticas, uma iniciativa que entrou em vigor no dia 25 de janeiro de 2012 nos supermercados de São Paulo.
A polêmica está no fato de que muitas pessoas defendem que as sacolinhas plásticas não são as principais causadoras dos problemas ambientais, visto que elas são amplamente reutilizadas pela população. Por outro lado, quem aprova a proibição baseia-se na demora da decomposição das sacolas (mais de 100 anos) o que prejudica muito o meio ambiente, além do consumo desenfreado dessas embalagens: mais de 60 sacolas ao mês para cada brasileiro.
Uma das soluções propostas seria a substituição das sacolas de plástico por caixas de papelão e sacolas de pano. No entanto, alguns afirmam que essas opções prejudicam a saúde da população, pois atraem bactérias, fungos e insetos. Assim, a proibição das sacolas plásticas ainda não é lei, já que entidades como a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas e o Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos estão mobilizando ações para derrubar a liminar.
O mais importante, porém, é que as pessoas tenham consciência ecológica do quanto as sacolas plásticas prejudicam o meio ambiente. O ideal é que seja utilizada apenas a quantidade necessária, evitando levar para casa uma quantidade elevada de sacolas.
Além da consciência sobre o uso das sacolas, há ainda outras atitudes sustentáveis que podem contribuir para um planeta melhor, como optar por extratos bancários digitais ao invés de impressos, separar o lixo reciclável do comum e entregá-los em pontos de coletas, descartar pilhas e baterias em pontos seletivos, fechar bem as torneiras quando não for utilizá-las, deixar a casa com as janelas abertas para que o ambiente fique iluminado e não seja necessário acender as luzes, entre muitas outras ações bastante simples de adotar.
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