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sábado, 3 de dezembro de 2011

sábado, 22 de outubro de 2011

Educação

Hoje Educação ( nas escolas particulares ) se transformou em guerra de família X professores, onde os responsáveis acham que somente nesta entidade educacional, deve cobrar dos professores 100% de educação para os seus filhos, assim os transformando em pequenos adultos com os seus reflexos. Na maoiria das vezes ruins, pois acham que "derrubando", suas amarguras e problemáticas domiciliares em cima da escola vai conseguir solucionar seus próprios problemas, ou seja, assustam os professores e colocam os gestores amargurados em saberem que estão dando tudo de si para àquela criança(aluno) e no final de semana elas desaprendem o que é solidariedade, caráter e perseverança.
Sou gestora de uma escola e nesta semana teve um acontecimento desses, onde colocou a auxiliar de secretaria, que participa do mundinho das crianças, já que ela conhece junto comigo, todos os alunos e os tratamos até como se fossem nossos próprios filhos, preocupadas com sua alimentação, doenças, desenvolvimento na escola etc. Uma mãe chegou totalmente desiquilibrada e a tratou demasiadamente sem educação e ainda falou que ela estava praticando bulling com a sua filha, porque ela não deveria ensiná-la a ler na alfabetização, quando somente a auxiliar conversou com carinho com a criança junto comigo, numa conversa completamente informal, que sua leitura poderia ficar melhor, já que ela conseguiria e era capaz. A aluna falta muito pelo motivo da sua mãe não levá-la para a escola se justificando que sente muitas dores nas pernas.... Pedimos várias vezes para manda-la com outra pessoa, ou a própria levá-la com seu carro já queela dirige. Mas sempre usa uma doença dela como justificativa.
Não satisfeita com a conversa ela teve a coragem de chamar uma viatura e constrangir a auxiliar mandando os policiais levá-la para a delegacia, já que o seu marido também é um policial, isso para ela ficou muito fácil de conseguir. Não deixamos acontecer, pois flamos que somente ela iria para a delegacia se houvesse um documento assim determinando. O policial que estava pedindo isso, então disse que a delegacia faria a ocorrência e ela deveria ficar a espera de um telefonema, para se dirigir a delegacia. Soubemos que os policiais eram do DPO, do bairro onde trabalhamos, somente isso.
O que mais me deixou amargurada é que nóis não tivemos o direito de se proteger e sim a mãe se sentiu no direito de fazer, porque o seu marido era policial..... será que esse é o Brasil?

sábado, 10 de setembro de 2011

Blogger: SEMPRE COM VOCES - Editar postagem

Blogger: SEMPRE COM VOCES - Editar postagem: – Enviado usando a Barra de Ferramentas Google
EDUCAR OS SENTIMENTOS E A MORALIDADE INFANTIL

         Quem de nós nunca afirmou: "No meu tempo, bastava um olhar de meu pai para que a gente parasse de apresentar qualquer comportamento inadequado". "No meu tempo, o professor era respeitado, ninguém se dirigia a ele com insultos ou com alguma forma de falta de respeito".
          Pareceque todos nós concordamos que em tempos atuais há uma angústia por parte daqueles que educam sobre os valores que as crianças de hoje demonsram ter. Um certo saudosismo emerge de nossa fala o tempo todo.
          Não é por menos. Muitos de nós não sabemos mais como resolver os problemas de agressividade de nossas crianças e, consequentemente, nos inspiramos, como se na busca de uma solução mágica, num saudosismo dos tempos remotos.
          Uma coisa é certa: o que as teorias morais demoram tanto tempo para compreender de que há outras condições além do raciocínio lógico, além do pensar sobre sobre direitos e deveres para se chegar aos valores naquilo que ele têm de melhor: sua condição de serem virtudes tão desejadas para que as pessoas sejam felizes), o cotidiano de educadores demonstra, com facilidade, essa parcela do desenvolvimento humano que precisa ser levada em considerações: a afetividade, ou se quisermos ainda, os sentimentos e emoções que movem o homem a uma ação(DE LA TAILLE,2000;MORENO MARIMÓN,1999;ARANTES ARAÚJO,2000;TOGNETTA,2002).
          "Por que as crianças não obedecem se falamos quinhentas vezes a mesma coisa? Por que não cumprem com um dever se afirmamos reconhecê-lo, se sentamos, explicamos para eles que não podem, por exemplo, bater nos outros? Por que temos a impressão de que um "sujeitinho de três anos" manda " em um adulto com trinta? Por que quando bato em meu filho ele faz pior? "É certo que nem sempre temos claras respostas para essas perguntas, mas uma coisa é sabida: há algo que é preciso fazer diferente do que se tem acostumado como resquícios da educação que tivemos.
          É nesse sentido que queremos afirmar que o cotidiano tem mostrado o que as teorias morais se esforçam por provar: o pensar sobre os atos é condição necessária, mas não suficiente para a adequação de um comportamento. É grande o nosso esforço por trazer para esse cotidiano da educação, não necessariamente a escola, mas quaisquer setores que têm a tarefa de educar, os resultados de tantas buscas teóricas que tentam xplicar os comportamentos humanos.
          Como modificar os comportamentos das crianças, então? Temos estudado que para uma virtude ser construída é necessário que as crianças possam pensar e terem formado instrumentos cognitivos que lhes permitam sair de seu ponto de vista e ir para outro - a reversibilidade de pensamentos permite isso. Por esse motivo, grande é a importância que se dá aos diferentes trabalhos que promovem o desenvolvimento do pensamento lógico entre as crianças. Esse pensar, em termos genéricos, se carcteriza por tomar responsabilidades que, por sua vez, é produto de quem toma decisões. Uma decisão é nitidamente, resultado de um processo de escolhas realizado por quem pensa.
          Agora vejamos: que oportunidades de decisões são dadas às crianças quando resolvemos por elas pequenos conflitos? Na melhor das intenções, pais e professores acreditam que estão contribuíndo com o desenvolvimento das crianças quando dizem a elas o que deveriam ter feito e o que devem fazer para resolver seus problemas. Porém, há uma grande diferença entre resolver tudo pela criança e não resolver nada. Crianças que não ouvem "nãos", cujos pais e professores adotam posturas permissivas oderão se transformar em adultos frágeis que tentam a todo o momento se mostrarem melhores do que são, que se vitimizam.
          Se cooperação é troca equilibrada, é um sair para se colocar no ponto de vista do outro, sem a perda de seu próprio ponto de vista, Piaget já adiantava o que seriam questões aprofundadas por outros estudiosos das teorias morais: o estadopsicológico da cooperação implica um equilíbrio mais do que racional, emocional, que garanta tal auto-controle, o conhecimento do outro e de si e um gostar de si que permita ao sujeito reconhecer-se grato, ou ser humilde, tolerante e solidário.
          Enfim, gostaria de destacar por último as angústias de uma professora que me dizia em determinada ocasião: " Eu já estou sofrendo, pois sei que meus alunos não terão na próxima série oportunidades de falar de si, terão resolvidos seus problemas pela professora que em seu autoritarismo, acredita que eles precisarão ser castigados". O que vamos afirmar é garantido pela teoria piagetiana, uma estrutura, quando construída, não retorna a estágios iniciais, ou mesmo nas pesquisas de Araújo(1999) que confirmou que quando as crianças vivenciam um ambiente de cooperação permanecem, mesmo submetidas ao autoritarismo em tempos posteriores, com julgamentos morais mais evoluídos. De outra forma, eu podería apenas dizer: Professora, você os preparou para enfrentarem aos desafios que a vida oferece. Ninguém pode privar ninguém do sofrimento, o que se pode fazer, e você o fez, é favorecer que as crianças aprendam por si a enfrentar suas tristezas, descontentamentos e não permitam nem a si, nem aos seus iguais, que se utilizem de violência seja ela física ou verbal.
          Resta a esperança de que mais e mais educadores se dêem conta dessas questões e possam ser e fazer as pessoas com as quais convivem, pessoas mais felizes.