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domingo, 25 de março de 2012

A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

à educação brasileira A mais importante contribuição trazida pela teoria das inteligencias múltiplas é permitir ao professor um olhar sobre a imensa diversidade desse aluno. Aquele aluno, que antes que essa era visto apenas pela sua competência em escrever ou fazer contas, com esta nova teoria pode ser percebido por uma infinidade de linguagens e, assim, expressar seus conhecimentos através do seu desenho, através de sua exposição, através da dança e de todas as outras linguagens que essa nova teoria veio demonstrar. A teoria das inteligências múltiplas se inspira em estudos de Howard Gardner, da Universidade sériede Haward, dos Estados Unidos, e de uma de outros profissionais em educação, especialistas em aprendizagem, cognição, que procuram demonstra que o cérebro humano apresenta diversificadas inteligências e que, desta forma, este mesmo cérebro pode operar para diferentes competências. Fala-se, assim, em inteligência linguística, associada à propriedade do falar,, de construir sentenças mais claras, de transformar o seu discurso em elementos de uma compreensão mais perfeita. Em inteligência lógico-matemática, associada ao poder de usar os signos geométricos ou matemáticos, para projetar uma verdadeira, e neste caso até mesmo universal, linguagem, ao invés de construir uma sintaxe com palavras, constrói equações com números e dá a essas equações um sentido lógico. A inteligência espacial está muito ligada à criatividade e à capacidade que a pessoa possui em localizar referências, eventos ou objetos no espaço, mesmo que seja no espaço tridimensional ou imaginário. Liga-se muito ao poder de localização e, de certa forma, se encontra muito próxima a aprendizagem através de uma alfabetização cartográfica. A quarta inteligência é a inteligência sonora, que Gardner chamava de inteligência musical. Está muito ligada à propriedade do ouvir, e se manifesta de uma maneira muito significativa em grandes compositores, em pessoas que conseguem distinguir timbres, tons e nuances num som musical. A quinta inteligência, uma das mais amplas, é a inteligência sinestésico-corporal. É a inteligência do movimento da ação, é a inteligência do grande e da grande bailarina, do esportista, é a inteligência do mímico, e ela pode ser aprofundada, tanto na ampliação dos movimentos sinestésicos amplos (o equilíbrio, o domínio do movimento em relação ao espaço, a conquista do esporte, enfim) como nos movimentos sinestésicos breves (no aprimoramento do tato, do olfato, paladar, e assim por diante). A sexta inteligência é mais recente, na linha da descoberta apontada por Gardner, é a inteligência naturalista, está muito ligada a uma conceituação de ecologia e ao viver, onde se busca compreender a linguagem que está presente na natureza, tanto através de seus elementos vegetais, como de seus elementos animais, e a compreensão de toda a interdependência que regem os ecossistemas. As duas últimas inteligências são as inteligências pessoais, chamada por alguns de inteligências emocionais. É a inteligência intra-pessoal, a inteligência do auto-conhecimento, a inteligência da auto-estima, da leitura que o indivíduo faz de si mesmo e da forma como pode administrar suas emoções. E a inteligência inter-pessoal, que que é a inteligência do outro, que é a inteligência da empatia, e que o próprio Gardner chamava como sendo a inteligência intra-pessoal para fora, posto que é voltada para a solidariedade, para a comunidade. Seria, provavelmente, a inteligência de figuras como Gandhi, como Madre Tereza de Calcutá, como Sta. Joana D'arc, de França, e todas aquelas pessoas de uma enorme comunicação com pessoas do seu mundo ou do seu ambiente. Talvez o mais importante meio de estimular as inteligências seja através de jogos. Jogos, é preciso que se diga, não no conceito puramente brasileiro desta palavra, encaran,do o jogo como uma competição entre equipes, ou entre indivíduos, onde, certamente, um deles é vitorioso ou ocorre empate. Mas, jogo no sentido mais amplo, talvez mais etmológico em relação à palavra. A ideia do jocus, do latim, que estaria ligado ao gracejo, ao estímulo, ao brincar, ao desafiar, para fazer aprender.

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