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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Correlação entre a lesão encefálica e a disfagia em pacientes adultos com acidente vascular encefálico

Maria Cristina de Alencar Nunes
Programa de Pós-graduação (Mestrado) em Distúrbios da Comunicação, Universidade Tuiuti do Paraná – UTP – Curitiba, Brasil
Endereço para correspondência


Nunes MCA. Correlação entre a lesão encefálica e a disfagia em pacientes adultos com acidente vascular encefálico [dissertação]. Curitiba: Universidade Tuiuti do Paraná; 2011.
RESUMO
OBJETIVO: Correlacionar a lesão encefálica com a disfagia em pacientes com diagnóstico de acidente vascular encefálico (AVE), considerando-se o tipo de AVE, a localização da lesão e a região anatômica.
MÉTODOS: Estudo transversal realizado no Hospital de Clínicas – UFPR com 30 pacientes com AVE, sendo 18 do gênero feminino e 12 do masculino. Todos realizaram avaliação clínica da deglutição e avaliação nasolaringofibroscópica (FEES®) e divididos pela localização da lesão: córtex cerebral, córtex cerebelar e áreas subcorticais e tipo: hemorrágico, isquêmico ou transitório.
RESULTADOS: Dos 30, 18 apresentaram AVE tipo isquêmico, dois hemorrágico e dez transitório. Sobre a localização, dez a apresentaram no córtex cerebral, três nos córtices cerebral e cerebelar, três no córtex cerebral e subcortical, um nos córtices cerebral, cerebelar e subcortical e três subcortical. Na avaliação clínica houve predomínio da disfagia oral em pacientes com lesão no córtex cerebral e subcortical do tipo isquêmico. Na FOIS® predominou o nível 7 no córtex cerebral e tipo isquêmico. Na FEES® a diminuição da sensibilidade laríngea predominou no córtex cerebral e tipo isquêmico. Os resíduos faríngeos em valéculas epiglóticas associadas com recessos piriformes predominaram no córtex cerebral em todas as consistências e tipo isquêmico. Um paciente com lesão nos córtices cerebral e cerebelar apresentou penetração laríngea e aspiração traqueal nas consistências líquida e mel, do tipo isquêmico. Na Escala de Severidade: Penetração e Aspiração prevaleceu a pontuação 1 nos pacientes com lesão no córtex cerebral e tipo isquêmico.
CONCLUSÃO: Houve predomínio da disfagia na localização da lesão no córtex cerebral e do tipo isquêmico.



Endereço para correspondência:
Maria Cristina de Alencar Nunes
Trav. Capitão Clementino Paraná, 130/171, bloco B, Água Verde, Curitiba (PR), Brasil, CEP: 80620-180
E-mail: mcrisnunes@yahoo.com.br



Trabalho realizado no Programa de Pós-graduação (Mestrado) em Distúrbios da Comunicação, Universidade Tuiuti do Paraná – UTP – Curitiba (PR), Brasil, para obtenção do título de Mestre em Distúrbios da Comunicação, sob orientação do Prof. Dr. Ari Leon Jurkiewicz e co-orientação da Profa. Me. Rosane Sampaio Santos. 
 
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